quinta-feira, 21 de maio de 2009

Quando tornamos nossa vida com Deus pequena


Existem atitudes que podem azedar a nossa vida e diminuir o nosso caráter.

Texto base Mateus 20:1-6

1 - Quando é que nossa vida se torna pequena? Quando achamos que Deus nunca é bom conosco, ou não é tanto quanto com outros. Conosco, é justiça, com outros, é graça. Parece que Deus nos trata com a rapa, e ao outro, com carinho especial. Aqueles trabalhadores do dia todo não ficaram com raiva porque estavam sendo injustiçados, mas por estarem sendo tratados diferentes.

2 - Quando é que nossa vida se torna pequena? Quando achamos que tudo o que fizermos na vida tem que ter benefícios. O que é que eu levo com isso? Tudo tem que ter dinheiro. Alguns daqueles trabalhadores, provavelmente disseram: se eu soubesse que todos iriam receber a mesma coisa, tinha ficado lá na praça, esperando dar 5 horas da tarde, e não trabalhado tanto. Só querem o dinheiro, não o trabalho. Mas trabalho nos torna útil, dá um sentido à nossa vida, nos transforma. Se não existisse céu, seríamos pessoas direitas e justas? Seríamos bondosas e generosas? Alguns chegam a pensar: esta coisa de se converter agora não é uma boa. Tem muita coisa que posso fazer ainda. Para estas pessoas, servir a Deus não é bom em si. Só servem para não irem ao inferno. Se Deus lhe desse a oportunidade de só se converter no fim da sua vida, sem correr perigo nenhum, o que você teria feito?

3 - Quando nossa vida se torna pequena? Quando usamos uma matemática fria e calculista. Olhamos para as pessoas apenas de acordo com o que elas merecem. Usamos calculadoras o tempo todo, para cobrar os juros de tudo o que nos devem. É o caso de todos os avarentos. Isto nos faz pequenos, porque não conseguimos agir como Deus age: gratuitamente e bondosamente. O instrumento que Deus quer usar, para transformar a outros, será a graça através de nossa vida!

4 - Quando nossa vida se torna pequena? Quando não conseguimos nos alegrar com a alegria dos outros. É mais fácil ser solidário na dor do que ser solidário com os que se alegram. O que sentimos, quando vemos alguém próximo a nós, prosperar? Aqueles trabalhadores poderiam ter se alegrado com os que ganharam um denário também, mas não! Foram egoístas. Precisamos aprender não somente a chorar com os que choram, mas também a nos alegrar com os que se alegram, celebrar com nossos irmãos quando eles conseguem vencer um gigante em sua vida.

5 - Quando é que nossa vida se torna pequena? Quando esperamos o tempo todo o reconhecimento pelos nossos esforços ou pelo nosso sofrimento. Às vezes, sofremos porque ninguém sofre quando sofremos. Às vezes, nos doemos porque ninguém sente misericórdia da gente. Dependemos de que saibam que sofremos. Aqueles trabalhadores fizeram questão de deixar claro: nós trabalhamos o dia todo no sol quente. Porque não reconhece isto? Precisamos superar isto! Existem pessoas dentro das igrejas que parecem que necessitam viver da pena dos outros e não do favor de Deus.

6 - Quando é que nossa vida se torna pequena? Quando não admitimos que as pessoas sejam diferentes do que nós seriamos estivessemos na posição delas. Aqueles trabalhadores ficaram insatisfeitos com o dono da vinha, porque ele não agiu como elas teriam agido. Pessoas assim, pensam da seguinte forma: Se eu fosse o pastor, o líder das células, do louvor, da intercessão, o chefe, o professor ou o dono, faria tudo diferente. Mudaria tudo. Sofrem, porque querem tudo de seu jeito.

7 - Quando nossa vida se torna pequena? Quando não existe na nossa vida o espaço para a graça. Em nossa maneira de ver, só existe o espaço para a recompensa. “Os que são bons, merecem coisas boas. Os que fizeram coisas ruins, merecem o castigo”. Onde está o espaço para a graça, para o perdão, para a misericórdia? Por que aqueles trabalhadores não se contentaram com a atitude bondosa daquele empregador, em ajudar a todos? Porque eles exigiam uma calculadora do mérito, e não da graça! O papel da igreja não é ensinar as pessoas a irem buscar o que tem direito de buscar, mas ensina-las a se relacionarem com Deus sabendo que Deus nos trata com Sua graça. A bondade de Deus é maior do que os nossos direitos.

Nossa vida, nossa alegria e nossa grandeza dependerá muito mais das atitudes com que vivemos a vida e enfrentamos os desafios, lidamos com as diferenças, manifestamos aos nossos semelhantes, do que com posição social ou grau de educação que temos.

Como lidamos com a graça em nossa vida? Somos daqueles que vivem tentando conquistar as bênçãos de Deus, através dos méritos? Conseguimos nos alegrar com a prosperidade dos outros? Trabalhamos para que outros prosperem, independente de estarmos prosperando ou não? Como lidamos com nossas responsabilidades? Apenas porque ganhamos algo com o que fazemos, ou trabalhamos com alegria, pela dignidade de nosso trabalho ou do que fazemos? Como lidamos com uma liderança que faz de um jeito diferente do nosso?



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