terça-feira, 5 de maio de 2009

Pipocas da Vida



Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho para sempre. Assim acontece com a gente. As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo.

Quem não passa pelo fogo, fica do mesmo jeito a vida inteira. São pessoas de uma mesmice e uma dureza assombrosa. Só que elas não querem perceber e acham que seu jeito de ser é o melhor.

Mas, de repente, vem o fogo. O fogo vem quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos: a dor.

Pode ser fogo de fora: perder um amor, perder um filho, o pai, a mãe, perder o emprego, ou ficar pobre.

Pode ser fogo de dentro: pânico, medo, ansiedade, depressão ou sofrimento, cujas causas ignoramos.

Há sempre o recurso do remédio: apagar o fogo!

Sem fogo o sofrimento diminui. Com isso, a possibilidade da grande transformação também.

Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela, lá dentro cada vez mais quente, pensa que sua hora chegou: vai morrer.

Dentro de sua casca dura, fechada em si mesma, ela não pode imaginar um destino diferente para si. Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada para ela. A pipoca não imagina aquilo de que ela é capaz. Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo a grande transformação acontece: BUM!

E ela aparece como uma outra coisa completamente diferente, algo que ela mesma nunca havia sonhado.

Bom, mas ainda temos o piruá, que o milho de pipoca que se recusa a estourar. São como aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente, elas se recusam a mudar. Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa do que o jeito delas serem.

A presunção e o medo são a dura casca de milho que não estoura.
No entanto, o destino delas é triste, já que ficarão duras a vida inteira.
Não vão se transformar na flor branca, macia e nutritiva.
Não vão dar alegria para ninguém.

(Extraído do livro O amor que acende a lua de Rubens Alves)

Aprender a usar os fracassos como pilares das grandes vitórias, usar as perdas como plataforma dos melhores ganhos, usar a fragilidade como nutrientes da sabedoria. Porque a vida é belíssima, mas brevíssima e, por ser breve deve ser vivida com intensidade e sabedoria. (Augusto Cury)

SUPERANDO CONFLITOS EXISTENCIAIS

1- Mediante tudo que já estudamos e ouvimos, fale um pouco sobre como você tem superado seus conflitos interiores ou existenciais?

2- Onde você precisa melhorar?

3- De tudo o que você tem aprendido, quais mudanças você já tem visto sendo efetuadas em sua vida?

Autor desconhecido

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