
Povo que acessa meu blog...to de férias.....
Postarei aqui algumas coisas mas não com a frequencia de sempre....
Curtam o final de ano, suas famílias e aproveitem bem as férias...
Deus abençoe à todos
(1Pe 3:14a)
Admitamos: a jornada cristã é um imenso desafio. Nossas vidas, se de fato pretendemos
seguir ao Senhor, são marcadas por situações e sentimentos que podem, circunstancialmente, envergar a alma e abater o coração, pois experimentamos a oposição, o ódio, a mentira e a exclusão.
Viver a verdade e lutar por ela em tempos de dissimulação e engano; sonhar com a justiça e praticá-la, quando experimentamos em nós mesmos e ao redor a humilhação, a covardia e a extorsão; conceder o perdão em ambientes que só conhecem a vingança como forma de retribuição; e amar e celebrar a vida nos espaços que apontam para a morte são sinais da felicidade entre nós. Contradições que acompanham aqueles que olham para Jesus.
É assim que podemos compreender que o encanto e o encontro com o evangelho não se tornam significativos por aquilo que recebemos ou possuímos, mas pelo que somos capazes, em Cristo, de oferecer. Esvaziamentos. Entregas permanentes do que somos para o bem comum.
A mensagem do Reino inagura uma nova maneira de interpretar a existência e descobrir a felicidade. Quem sabe, está próximo o tempo oportuno para rever nossas centralidades. Olhar para além do que desejamos conquistar é um primeiro gesto para todos aqueles que pretendem encontrar alegria, paz, serenidade, equilíbrio, humildade e gratidão.
Ao contrário do que muitos afirmam, a felicidade não virá com o muito que recebemos,
porém com tudo que somos capazes de darAo lermos estes versículos vemos que todas as coisas que precisamos para vivermos uma vida de vitória e sucesso já foi providenciado por Deus, ou seja, tudo o que necessitamos já existe, e está disponível para você.
Por que então, muitas vezes, não conseguimos desfrutar de tais benefícios? Como lemos no verso 3, nós só conseguiremos desfrutar destas promessas, que são milhares, se obtivermos o conhecimento delas na Palavra de Deus. Não adianta dizermos que há na Bíblia milhares de promessas e todas são para mim, é preciso conhecer cada uma delas para poder desfrutá-las.
A pergunta correta seria, quantas promessas há na Bíblia para você (que você conhece)? Somente pelo conhecimento das promessas na Palavra de Deus é que poderemos ser participantes da natureza divina, ou seja, do sobrenatural de Deus sobre nós, pois estas promessas não são pequenas, nem tampouco sem valor, mas grandíssimas e preciosas.
Tudo que somos ou recebemos de Deus é pelo conhecimento das suas promessas, é mais ou menos assim:
Quando queremos fazer uma viagem, nós compramos uma passagem aérea pela internet. Ao imprimir o boleto, nós já pagamos o transporte até onde quisermos, mas temos nas mãos apenas uma passagem, não significa que já chegamos lá, mas por direito, podemos subir no avião e ter a certeza que este vai nos levar até o ponto que desejarmos. Assim são as promessas de Deus, são como as passagens para um vida de vitória, de conquista, de saúde, de provisão financeira e tudo mais que você precisa.
Observe, você quer ir para o Rio de Janeiro, então você se dirige até uma agência de turismo ou acessa o site da empresa de aviação e compra a passagem que lhe permita ir ao Rio de Janeiro. Entretanto, você não conhece o local onde está instalado o guichê da empresa GOL (por exemplo) que o levaria até ao Rio, mas você encontra o guichê da empresa AZUL (por exemplo) que vai apenas até a cidade de Belo Horizonte, então você pensa assim: Ah, eu vou até Belo Horizonte e depois pego um outro avião até o Rio.
Note que esta pessoa poderia ir direto para a cidade do Rio de Janeiro, muito mais rápido e mais eficiente, mas por desconhecer o guichê (promessa) correto, ela perde tempo e se desgasta.
Assim somos nós, quando desconhecemos as promessas de Deus (passagens) para a nossas vidas, perdemos tempo, nos desgastamos, sofremos e as vezes até desistimos por não saber que poderíamos ir diretos para lá.
Queridos, quando chegamos no guichê da empresa correta podemos comprar a passagem (promessa) certa, para o lugar certo, porque Jesus já pagou o preço por cada uma delas, são gratuitas para os Filhos de Deus, mas se não chegarmos ao guichê, ainda que sejamos filhos, ainda que queiramos viajar, nunca sairemos do lugar onde estamos.
As promessas são tão verdadeiras e reais, que a própria Palavra de Deus diz que Jesus é o avalista para cumpri-las, dizendo: “todas quantas promessas há de Deus, são nele (Jesus) o sim, e por ele o Amém, para a glória de Deus por nosso intermédio” (II Co 1.20), ou seja, o Senhor não apenas se une com você para ratificar as promessas (sim), mas também para realizá-las em sua vida (amém- assim seja).
Por esta razão o profeta Oséias diz no verso 3 do capítulo 6: “Conheçamos, e prossigamos em conhecer ao Senhor. Como a alva será a sua saída; ele a nós virá como a chuva, como a chuva serôdia que rega a terra”, não podemos nunca parar de conhecer as promessas de Deus para as nossas vidas, temos que prosseguir, pois quanto mais conhecermos mais o sol brilhará sobre as nossas vidas (nascer do sol – alva) trazendo a luz necessária para vencermos em todas as áreas.
Note que ao conhecermos as Palavras do Senhor, ela será como a chuva serôdia ou as primeiras chuvas, que são aquelas usadas para estabelecer o tempo da semeadura, ou seja, se quando, tomarmos conhecimento das promessas de Deus, aplicarmos (semearmos) em nossas vidas, alcançaremos uma grande colheita, resultados sobrenaturais, que nos identificará, como participantes da natureza divina (acima dos resultados naturais).
Observe, que “o Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia”, por mais que as vezes não entendamos porque as coisas não estão acontecendo, Deus nunca se atrasa, se alguma promessa ainda não aconteceu em sua vida, persevere, não desista, mas note, “ele (Deus) é longânimo para convosco, não querendo que ninguém se perca, senão que todos venham a se arrepender” (II Pe 3.9), Deus está esperando que talvez você mude de atitude em alguma área de sua vida, porque Ele não quer te perder, Ele te ama e você é muito importante para Ele, mas se há alguma coisa a ser corrigida em você (atitudes, práticas, pecados) é preciso se arrepender, é preciso mudar de rota, é preciso se converter, porque mais que levar você para o Rio de Janeiro (fazer você participante das promessas), Ele quer te salvar.
Faça uma raio-x de sua vida, se analise agora, suas práticas, suas palavras, se preciso for, se arrependa, peça perdão a Deus, e ele te ajudará, te fortalecerá e levará você a participar de todas as suas promessas, e assim, você será conhecido como um filho de Deus, ou seja, vai viver uma vida abundante, participando de tudo o que Deus conquistou para você na cruz de Cristo.
André Caldas e Clécio Júnior
Os dons podem ser naturais ou espirituais. Os dons naturais são aqueles com os quais nascemos: inteligência, astúcia, memória, capacidade de tocar, cantar, praticar determinados esportes e por ai vai.
Os dons espirituais nos são concedidos pelo Espírito Santo como instrumentos para serem usados em sua obra (1 Co 12:7-10). E é incrível como algumas pessoas usam seu dom como carta de apresentação, como um coringa do baralho: “Me deixe pregar aqui e você verá como Deus usa os meus dons.”, dizem alguns muitos por aí Os dons são muito úteis, mas são secundários. Deus toca em primeiro lugar a vida e o caráter. Todos podem achar que um determinado irmão que possui uma grande inteligência e capacidade extraordinária de memorização deverá se tornar um grande pregador. Isto é um tremendo equívoco, para não dizer uma tremenda falta de discernimento espiritual e nada mais é que uma mentalidade mundana.
A igreja de Deus não é edificada com essas coisas. Se tal irmão possuir vida de Deus, mas ainda não se converteu de verdade, ainda não passou pelo processo de libertação verdadeira, não será útil para Deus, apesar de seu dom.
Quantas vezes vemos uma pessoa que era cantora mundana se converter e logo em seguida, ser colocada para ministra no altar, sem sequer ter sido tratada? Conheço a história de um irmão que se converteu, era cantor do mundo e logo na semana seguinte à sua conversão ele foi colocado para ministrar, pois o líder dele achava que Deus tinha pressa em usar o dom que ele possuía. Realmente ele tem uma voz excelente, mas a falta de vergonha desse líder, só interessado em mostrar números (esse ponto dá outra ministração), fez com que o irmão se desviasse e hoje está muito pior que antes.
Outra pessoa pode ainda pensar que um irmão, por ter um dom de cura e discernimento de espíritos, venha a ser uma coluna na casa de Deus. Isso também é engano. Os dons são úteis, mas nunca podem ser à base da obra de edificação da igreja e creio que Deus também não permite que isso aconteça,Ele tira do nosso meio essas pessoas que pensam assim.
Este é o motivo pelo quais tantos escândalos acontecem: priorizamos o dom ao invés do caráter. Os dons, sejam espirituais ou naturais, devem passar por uma conversão, uma libertação e purificação antes de serem úteis.
O ministério é edificado sobre o caráter e não sobre os dons. Deus nunca vai enviar alguém sem antes ter tratado o caráter da pessoa. Lembre-se: os dons atraem HOMENS e o caráter atrai DEUS.
No livro de Êxodo, encontramos um exemplo clássico do equívoco em se priorizar os dons. A palavra do Senhor diz que o povo de Israel estava sendo escravizado por faraó. Moiśes era o homem que Deus havia escolhido para levar a cabo o seu propósito. Moisés havia sido criado no palácio de faraó e recebeu a melhor instrução da época, era um homem excepcionalmente talentoso. O próprio Moisés tinha algum entendimento desse fato e, em certo momento, se dispôs ele mesmo a libertar o povo da escravidão ( Êx. 2:11-15). Moisés se achava capaz e perfeitamente habilitado porque possuía a instrução egípcia. Deus, porém, coloca Moisés de molho por quarenta anos no deserto de Midiã, até que o seu caráter pudesse ser aprovado por Ele. Do ponto de vista natural, Moisés já estava pronto aos quarenta anos, quando matou o egípcio, mas do ponto de vista de Deus, precisou de outros quarenta anos até não mais confiar na sua força ou em seus talentos (Êx. 3:10).
Quanto mais um homem confiar em si mesmo, nos seus talentos naturais, menos utilidade terá para Deus. O critério de Deus é sempre escolher o que se acha frágil, incapaz e desqualificado. A glória de Deus se torna manifesta quando as pessoas a quem não reputávamos qualquer valor se levantam em poder e autoridade. Fica notório que Deus é quem faz e não é um simples uso de talentos espirituais.
“Eis o soberbo! Sua alma não é reta nele: mas o justo viverá pela sua fé”. Habacuque 2.4
O texto de Hebreus menciona várias pessoas pelo nome que tiveram experiências marcantes de fé. Além disto relata que vários outros também tiveram experiências similares. Alguns dos heróis “anônimos” podemos saber devido aos relatos bíblicos registrados em outros textos, como por exemplo:
Um destes que não é mencionado no texto de hebreus, é o profeta Habacuque que escreveu um belo relato de fé e confiança. O que se conhece do profeta Habacuque é apenas o que é mencionado no livro que leva o mesmo nome. “Advertência (ou sentença) revelada ao profeta Habacuque .” (1.1) e “Oração do profeta Habacuque”. (3.1). Não há referência ao profeta Habacuque em nenhum outro registro bíblico. Por este motivo torna-se difícil definir com precisão a data dos eventos registrados no livro, como também estabelecer o período em que foi escrito o livro. Entretanto com base em expressões do texto e os eventos similares mencionados em outros textos, os estudiosos tiraram algumas conclusões.
Habacuque foi contemporâneo de Jeremias (626-585 a.C.). A referência a uma invasão dos “caldeus” ou “babilônicos” (1.6) sugere que Habacuque morava em Judá, no final do reinado de Josias (640 a 609 a.C.) ou início do reinado de Jeoaquim (609 – 598 a.C.), muito próximo da queda de Jerusalém em 597 a.C. (II Reis 24 e 25) e o exílio, quando o povo de Judá foi levado cativo para a Babilônia.
Apesar da falta de detalhes, o profeta fez uma exortação marcante para a época, e seus ouvintes e leitores podem ter sido impactados com a mensagem de confiança de esperança. A palavra do profeta é igualmente válida hoje. As expressões de Habacuque se refletem em vários textos ao longo da Bíblia, como “o justo viverá pela fé”. (2.4), “Pois a terra se encherá do conhecimento da glória do senhor, como as águas cobrem o mar”. (2.14); “O Senhor está no seu santo templo; cale-se diante dele toda a terra”. (2.20).
O livro de Habacuque pode ser dividido em 3 partes principais:
O desabafo de Habacuque – 1.1 a 2.20
Habacuque levanta dois questionamentos: Na percepção do profeta Deus estava distante e não estava dando ouvidos ao povo (1.1-4) e em segundo lugar parecia que Deus tolerava a injustiça (1.12-17).
Habacuque não entende como Deus permite que ocorra tanto caos na sociedade da época e até a distorção da justiça (1.1-4). Nada fazia sentido. O profeta fica ainda mais perplexo quando Deus afirma que levantará um povo para dar uma “lição” ao povo de judeu (1.12-13). Este povo “caldeu” ou “babilônico” nos olhos de Habacuque era mais injusto que o povo judeu. Sua inquietação era como Deus sendo justo como poderia tolerar tanta injustiça e maldade por estes povos opressores (1.13).
A resposta de Deus ao profeta deixa claro que o povo injusto e dominador será destruído e não terá sucesso no final. “O justo viverá pela fé” (2.4). A palavra original em hebraico expressa um conceito de lealdade, fidelidade e confiança. Quem é justo? O salmista ajuda a esclarecer – Salmo 15. 2-5. A vida é prometida aos justos que permanecem firmes e fiéis aos ensinos de Deus. A mesma idéia de expressa pelo apóstolo Paulo no NT (Romanos 1.17, 5.1-2, Gálatas 3.11). Dentro do contexto de Hebreus – “a fé á a certeza das coisas que se esperam” (Hebreus 11.1), o profetaHabacuque estava inseguro na sua fé, porém não permaneceu na dúvida.
A oração de Habacuque – 3.1-19
A oração de Habacuque registrada no trecho 3.1-19 devido ao tema tem muita semelhança com os Salmos 18 e 68 e a oração de Moisés em Êxodo 15.1-18 logo após a passagem pelo Mar Vermelho.
Nos Salmos 18 e 68 a mensagem do salmista é de reafirmação da confiança me Deus diante dos inimigos. “O Senhor é a minha rocha. Minha cidadela, o meu libertador; o meu Deus, o meu rochedo em quem me refugio; o meu escudo, a força da minha salvação, o meu baluarte”. (Salmo 18.2). Além deste versículo, outras referências relativas a segurança em Deus: v.1 - rocha, v. 16 - mão, vs. 18 - amparo, vs. 28- luz, vs. 30 - escudo, vs. 31 - rochedo, vs. 39 - força, vs. 46 - rocha. “Ó Deus, tu é tremendo nos teus santuários; o Deus de Israel, ele dá força e poder ao povo. Bendito seja Deus!” (Salmo 68. 35). O profeta se refere a Deus de modo semelhante no momento do seu 1º questionamento (Habacuque 1.12). Esta oração segue a perplexidade do profeta diante dos fatos e circunstâncias em que passava o seu povo. Habacuque se expressa de modo simbólico como toda literatura dos Salmos.
A oração se inicia com uma petição – Habacuque espera que o Deus realize novamente as obras poderosas que fez no passado, e tenha misericórdia do povo (3.2). Talvez estivesse se referindo aos atos extraordinários de Deus no êxodo do Egito (Êxodo 3-15).
A maior parte da oração descreve ou relembra a peregrinação do povo pelo deserto (Números 10.11-12) e a revelação de Deus no monte Sinai e ao longo da viagem pelo deserto. Deus se revelou ao povo de várias maneiras e fez o povo conhecer a sua lei (Deuteronômio 33.2, Juízes 5.4-5, Salmo 68.7-8). A presença de Deus era muitas vezes marcada por tremores (Êxodo 19.18, Salmo 18.7, Jeremias 4.24-26).
Os fenômenos descritos relacionados à manifestação do poder de Deus, no trecho 3.7-15, são muito parecidos com os eventos ocorridos no êxodo do povo de Israel do Egito (Salmo 77.16-20, Salmo 114. 3-8).
A conclusão da oração de Habacuque é uma reafirmação do profeta na confiança em Deus. Sua primeira reação ao contemplar todos os fatos é de incapacidade e tremor (3.16).
Embora o existente caos econômico de sua nação decorrente da invasão e domínio do outra nação o profeta reafirma sua fé em Deus (3.1-17-18) a exemplo do salmista (Salmo 25.5, 69. 19-20), e reconhece e confia na capacitação proporcionada por Deus dá (3.19, Salmo 18.33).
Paulo Lane
Clecio Junior
Faixa de habitantes | Percentuais da receita anual que podem ser gastos com o Legislativo municipal | Municípios atingidos |
Até 100 mil | Passa de 8% para 7% | 5.312 |
De 100 mil a 300 mil | Passa de 7% para 6% | 174 |
De 300 mil a 500 mil | Passa de 6% para 5% | 42 |
De 500 mil a 3 milhões | Passa de 5% para 4,5% | 34 |
De 3 mi a 8 milhões | Passa de 5% para 4% | 1 |
Acima de 8 milhões | Passa de 5% para 3,5% | 1 |
BRASÍLIA - A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou, ontem, reajuste no salário dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e a decisão terá impacto direto nas contas públicas. O salário subiu de R$ 24,5 mil para exatos R$ 26.723,13 mensais. Isso vai significar um aumento anual de R$ 189 milhões para o Judiciário e R$ 94 milhões para o Ministério Público Federal.
O valor do subsídio dos ministros do STF serve como base para toda a Justiça. Os ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) ganham o equivalente a 95% do valor recebido no STF. Os desembargadores dos tribunais regionais federais (TRFs) recebem 90% desse valor. Por esse motivo, a aprovação do reajuste para o Supremo cria um efeito em cascata com aumentos em toda a Justiça.
Alguns senadores aproveitaram a sessão para cobrar a elevação dos próprios salários. O senador Wellington Salgado (PMDB-MG), que é empresário no setor de educação e milionário, pediu equiparação. " Parece que temos vergonha de aumentar o nosso salário " , disse Salgado. Segundo ele, sempre que se discute um reajuste para os parlamentares surgem reclamações e o texto não é aprovado. O último aumento salarial para parlamentares e para o presidente da República e ministros de Estado foi dado em maio de 2007.
Atualmente, o salário dos parlamentares está fixado em R$ 16,512 mil. O problema, segundo o presidente da CCJ, senador Demóstenes Torres (DEM-GO), é que os parlamentares recebem R$ 15 mil mensais de verba indenizatória. Para ele, se essa verba acabasse seria mais fácil aprovar reajustes.
O líder do governo, senador Romero Jucá (PMDB-RR), defendeu a equiparação geral nos salários dos três poderes. " Deveríamos ter coragem para que o teto fosse equiparado " , afirmou Jucá. " Seria importante que cumpríssemos a Constituição e corrigíssemos o salário dos poderes Executivo e Legislativo. "
No Executivo, o presidente da República recebe R$ 11,42 mil e os ministros de Estado, R$ 10,748 mil. Para Jucá, " não tem sentido o juiz, o desembargador, o ministro do Supremo ganhar mais que o presidente da República, um senador, um deputado federal ou o ministro da Fazenda " . " O salário de ministro de Estado é vergonhoso " , completou Salgado.
O aumento para o Judiciário foi calculado de acordo com a correção da inflação, desde janeiro de 2006, quando passou a vigorar o subsídio de R$ 24,5 mil. O relator do projeto, senador Marco Maciel (DEM-PE), argumentou que o reajuste é necessário para " as garantias de uma magistratura independente e isenta " .
(Juliano Basile | Valor)
Minha opnião é a seguinte: dos 10 ministros so STF, 7 possuem doutorado, o que dá uma margem de 70% do quantitativo. Eu creio que 70% dos senadores não possuem doutorado.
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