quinta-feira, 26 de junho de 2008

Ratoeira hi-tech


A taxa de mortalidade entre os ratos aumenta e sua memória se deteriora após longas exposições às ondas de radiação emitidas pelos telefones celulares, segundo a tese de doutorado do pesquisador belga Dirk Adang. Os resultados foram publicados pelo jornal "Le Soir".

Adang defendeu na segunda-feira (23), na Universidade Católica de Louvain-La-Neuve, sua tese dedicada aos efeitos das ondas lançadas pelo aparelho para a saúde de 124 ratos de laboratório.

Na pesquisa, ele expôs três grupos de ratos durante 18 meses (70% da média de vida dos roedores), por duas horas ao dia, a níveis diferentes de ondas, enquanto outros animais ficaram em um grupo de controle não exposto às ondas.

Nos três grupos de ratos expostos à radiação, as taxas de mortalidade alcançaram 48,4%, 58,1% e 61% --muito superiores aos 29% do grupo de controle.

Adang verificou também o impacto das ondas sobre a memória dos roedores e concluiu que uma longa exposição de 15 meses lhes causou "evidentes perdas de memória".

A OMS (Organização Mundial da Saúde) recomenda que se espere até 2015 para avaliar o impacto das ondas de radiação no homem, já que o telefone celular surgiu com força em 1998, lembra o investigador.

Acho que vou deixar meu celular ligado 24 horas no canto da casa, quem sabe assim os ratos daqui também morrerm...

da Efe, em Bruxelas

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