quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

A ordem do culto


“ No caso de alguém falar em outra língua, que não sejam mais do que dois ou quando muito três, e isso sucessivamente, e haja quem interprete. Mas não havendo intérprete, fique calado na igreja, falando consigo mesmo ou com Deus.” 1 Coríntios 14:27-28

É tão bom falar em línguas, cair no “ré té té” não é verdade? Vivemos um avivamento muito intenso na igreja, assim como está escrito em Joel 2:28 e Atos 2:17: “Derramarei meu Espírito sobre toda carne ”. Especialmente nas igrejas pentecostais e neo-pentecostais como a Assembléia de Deus, Deus é Amor e outros milhares de “ministérios” como os nomes mais esquisitos que existem, o falar em línguas é quase que uma obrigação. Se você não falar em línguas algo está errado com você, você está em pecado, entre outras coisas.
Costumo dizes que a gente vê hoje em dia, línguas estranhas até para o Espírito Santo. Para aqueles que falam em línguas, faço um questionamento: “Quantas vezes você viu alguém interpretar essa língua estranha que está sendo falada nos cultos?”. Já ouvi pessoas mais antigas falando das maravilhas que Deus revelava à igreja, através da interpretação de línguas, das palavras de exortação, das bençãos que breve iriam acontecer sobre a vida desse e daquele irmão.
Para onde foi isso?
Onde estão as pessoas que interpretam essas línguas? Paulo deixa bem claro que é necessário que haja um intérprete, e na falta do mesmo, a pessoas que fala em línguas deve calar-se. Mas o que vemos é exatamente o contrário. Aquele que fala em línguas fala alto, grita como se Deus fosse surdo e por ai vai.
Se Paulo nos diz que é necessário existir um intérprete para essas línguas estranhas mas isso não acontece, e a pessoa que está falando em “mistério” não se cala, será que essa língua é mesmo vinda do Espírito Santo ou não passa de uma repetição de alguma língua estranha que se ouviu outro falar? Repare como as línguas estranhas faladas em certos cultos, reuniões são extremamente parecidas.
Não estou falando aqui que todos que falam línguas estranhas estão sofrendo um “emocionamento” ao invés de avivamento. Também não quero parecer um sábio, um teólogo cheio de conhecimento.
Só quero que as pessoas reparem como o povo de Deus está padecendo de conhecimento da palavra. Um farisaísmo tão grande tem tomado conta de nosso púlpitos....
Essa é minha opinião, se alguém discorda, paciência..
Fiquemos todos na paz de Deus

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